Formação de profissionais com competências essencialmente humanas ganha força diante do avanço da IA nas profissões
A discussão sobre inteligência artificial deixou de ser tendência e se tornou parte da rotina de empresas, universidades e governos. A tecnologia já impacta cadeias produtivas, redefine profissões e alimenta um debate inevitável: o que as máquinas conseguem fazer — e o que permanece como responsabilidade exclusivamente humana? Nesse contexto, cresce a pressão para que a formação profissional revele uma nova geração capaz de dialogar com a tecnologia sem abrir mão daquilo que a distingue de qualquer sistema: a capacidade de interpretar, criar, se relacionar e liderar.
Indicadores nacionais e internacionais reforçam essa urgência. Pesquisas mostram que empresas de todo o mundo têm recorrido à IA para otimizar operações e aumentar produtividade. No Brasil, estimativas da consultoria LCA 4Intelligence indicam que 31,3 milhões de empregos serão impactados, sendo 5,5 milhões com risco de automação total.
O Relatório do Futuro do Trabalho de 2025, do Fórum Econômico Mundial, aponta que 41% dos empregadores planejam reduzir equipes devido à adoção da IA, com os chamados white collar jobs entre os mais expostos.
Diante desse cenário, o educador e reitor da ESAMC, Pedro Smolka, tem defendido a centralidade da formação humana como diferencial competitivo.
Segundo ele, o mercado passa a exigir um tipo de profissional que a IA não substitui e afirma que, apesar da profundidade da automação, certas competências permanecem essenciais, sobretudo, a empatia e inteligência emocional, tão necessárias para liderar e compreender pessoas; criatividade aplicada, indispensável na geração de soluções originais; pensamento crítico e julgamento ético, fundamentais em contextos de ambiguidade; além de liderança, capacidade de influência e visão estratégica.
“Essas habilidades representam o verdadeiro valor profissional em um mundo automatizado. São elas que diferenciam o ser humano em um mercado onde a tecnologia avança rapidamente”, explica o educador.
Segundo Smolka, o desafio atual é integrar domínio tecnológico e protagonismo humano na formação universitária. Ele destaca que conteúdos de inteligência artificial foram incorporados a diferentes cursos, ampliando o repertório técnico dos estudantes e preparando-os para o uso estratégico das ferramentas digitais. Ao mesmo tempo, reforça a formação humana como eixo central e anuncia, para 2026, um curso baseado em Psicologia Positiva — inspirado em modelos de Harvard — focado em propósito, bem-estar, gestão emocional e autoconhecimento.
Para ele, tais competências orientam escolhas e lideranças em ambientes complexos. “A formação superior precisa equilibrar as duas dimensões: competência técnica para dialogar com a tecnologia e profundidade humana para construir significado”, afirma.
O medo de que a IA “roube” empregos ainda é comum entre jovens. Smolka acredita que a mensagem deve ser clara: a IA substitui tarefas, não pessoas completas e reforça que profissionais continuarão relevantes quando desenvolverem adaptabilidade, comunicação, colaboração, análise crítica, criatividade e sensibilidade humana. “A automação abre novas fronteiras. As oportunidades são maiores para quem une preparo técnico, inteligência emocional e visão estratégica”.
Com isso é infalível pensar que existe um futuro mais promissor para quem entende tecnologia, mas que também interpreta contextos, toma decisões responsáveis e se relaciona com ética — capacidades que nenhuma máquina reproduz.
Outro ponto importante para se destacar é sobre a importância de experiências que desenvolvam essas competências, como projetos reais com empresas, atividades colaborativas, debates estruturados, resolução de casos complexos e modelos de liderança compartilhada.
Feedbacks recorrentes são usados para estimular maturidade, visão ética e autoconhecimento. “O novo curso baseado em Psicologia Positiva reforçará elementos como propósito, empatia e gestão emocional, ampliando a preparação para ambientes dinâmicos”, revela o líder da ESAMC, destacando que o profissional ideal reúne três pilares: domínio técnico, competências humanas consistentes e formação emocional orientada por propósito. Essa combinação, segundo ele, cria alguém que usa a tecnologia a seu favor sem delegar à máquina seu papel essencial.
“Esse profissional toma decisões, cria, interpreta, conecta, lidera e gera impacto real. É essa síntese entre técnica e humanidade que o torna verdadeiramente insubstituível em um mercado cada vez mais automatizado”, conclui.
Sobre a ESAMC
A ESAMC é referência em ensino superior, oferecendo mais de 35 opções de cursos entre graduação presencial (bacharelado e tecnólogo), pós-graduação MBA presencial e a nova modalidade de Educação a Distância (EAD). Com mais de 20 anos de tradição, a instituição conta com 4 campus (Santos, Jundiaí, Campinas e Uberlândia) aliando inovação pedagógica, estrutura de ponta e excelência acadêmica para formar profissionais preparados para os desafios do mercado de trabalho.
Com um modelo pedagógico que integra quatro metodologias unificadas e competências atualizadas de acordo com as demandas do mercado, a ESAMC garante um aprendizado prático e eficaz. Os professores são profissionais atuantes e passam por treinamentos constantes, assegurando a qualidade do ensino. A excelência dos cursos é reconhecida pelo alto desempenho no ENADE.
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